Você se considera um E-Leadership?
Liderança é um dos assuntos de maior interesse para quem comanda equipes. Estar por dentro de metodologias e termos usados no mercado é importante para desenvolver o time e fazer a gestão da equipe.
Neste cenário, surgiu um termo aplicado para gerenciar os colaboradores por meio de recursos tecnológicos, o e-leadership.
Vem saber mais sobre este modelo de liderança, o que significa na prática e vantagens de ser um líder high tech.
O que é e-Leadership?
É a forma de liderar equipes com o uso da tecnologia. Para isso, o gestor usa e-mail, vídeo chamadas, apps de mensagens, espaços virtuais e outras tecnologias que apoiam o time e que são ferramentas da rotina de trabalho dos colaboradores.
A tradução de leadership significa liderança. Ao levar “e-” na frente do termo, a palavra ganha a associação com inovação e tecnologia, como e-book, usado para livros virtuais e e-mail, para correspondência eletrônica.
É relevante destacar que este tipo de liderança é muito aplicada para gerenciar equipes multiculturais, que desenvolvem suas funções em diferentes lugares, remotamente.
Quais as características do e-leadership?
Porém, para ser um e-leadership não basta usar recursos tecnológicos. A proposta é que com o uso de plataformas e demais ferramentas, o líder desenvolva estratégias que diferenciam o trabalho da equipe e aumentam a produtividade.
Um e-leadership deve ser dedicado para que o fluxo da equipe seja menos hierárquico, mais flexível e tenha abertura para a contribuição ativa de todos os colaboradores.
Gestão mais horizontal
Uma das características do e-leadership é priorizar por uma gestão que seja mais horizontal, menos com menos hierarquia e que atenda o perfil da nova geração, que se expressa de forma mais igualitária, tanto com seus chefes quanto com seus colegas de trabalho.
Aquela sensação de distanciamento entre chefe e o time é reduzida, o papo é reto entre eles e a gestão é mais próxima, sem intermediários ou obstáculos para a interação. Desta forma, quem ocupa a cadeira de boss e tem o perfil de um e-leadership, abre espaços de fala e expressão para todos.
Mais recursos tecnológicos
Plataformas de tarefas, reuniões online, acesso a sistemas e outras práticas apoiam o modelo de liderança focado nos recursos tecnológicos.
Explorar as funcionalidades das ferramentas disponíveis pela empresa, propor novas soluções para aumentar a produtividade e otimizar o trabalho do time são boas práticas para desenvolver uma liderança e-leadership.
Mais flexibilidade
Uma gestão menos hierárquica combina com direcionamentos mais flexíveis, você não acha?
Ter flexibilidade é uma das características do e-leadership, principalmente por ter parte da equipe em trabalho remoto, no home office ou em modelos híbridos. Flexibilidade para fazer reuniões em qualquer lugar, para trabalhar em horários mais alternativos, para negociar novas possibilidades e equilibrar as demandas da empresa com o empenho e bem-estar dos colaboradores.
Incentivo a colaboração
O estímulo à colaboração e interação do time faz parte das atividades de um e-leadership. É papel deste tipo de líder incentivar a troca de informações e conhecimento técnico, criar oportunidades para a expressão da opinião dos colaboradores e estar aberto para ouvir, pensar e repensar estratégias com o grupo.
Para quem o e-leadership é recomendado?
Ser um líder e-leadership é interessante para engajar os colaboradores com o propósito da empresa e com as metas do time com aquela ajuda as ferramentas tecnológicas. Ainda, é um modelo que atende às demandas do perfil das novas gerações, que são menos hierárquicas, exigem uma gestão mais flexível para manterem a motivação e usam e abusam dos recursos tecnológicos.
Também, é usada com frequência para integrar os profissionais da chamada geração Y no mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e horizontal. Esta geração, em especial, tem uma melhor experiência com ferramentas que ajudam a entrar “na onda” dos novos colaboradores da geração Z, que já cresceram profissionalmente neste ambiente conectado.
Conte pra gente, você é um e-leadership?
Para atender os requisitos e ser considerado um líder e-leadership, é preciso ter as características apresentadas e focar nelas para que a gestão dos colaboradores seja aspiracional, apresente resultados e garanta o bem-estar de todos.
Retomando: é preciso ser menos hierárquico, mais flexível, estimular a colaboração, e tudo isso, com o uso de recursos e tecnologia.
Se você se percebe como um e-leadership, saiba que esta é uma forma de liderar que está alinhada com as movimentações do mercado, com a nova geração de colaboradores e com empresas que focam em resultados sem deixar de lado o bem-estar do time e a importância de desenvolver habilidades e novas competências.
Será que o TikTok vai virar o novo LinkedIn?
As redes sociais dizem muito sobre o perfil das gerações. Vamos retomar aqui algumas relações que foram se formando ao longo do tempo. Enquanto o Facebook é a plataforma preferida da geração X e o Instagram é uma das mais utilizadas pela geração Y, é no TikTok que os jovens da geração Z se concentram.
De olho nesse comportamento, a plataforma de vídeos curtos passou a ser usada por empresas para atingir o público nascido de 1990 até os anos 2000, que formam hoje a nova força de trabalho. Afinal, é lá que eles se expressam, consomem conteúdo e agora, encontram vagas de emprego.
Isso porque o TikTok se atentou para a oportunidade e lançou um recurso que permite aos usuários participarem de processos seletivos de grandes empresas pela plataforma.
Será que o TikTok vai virar o novo LinkedIn? Vem saber mais sobre a novidade.
Como funciona o recurso de vagas do TikTok?
A ferramenta chamada de TikTok Resumes ainda está rodando como projeto piloto, mas já começou a movimentar as equipes de recursos humanos, tanto que há uma migração dos recrutadores do LinkedIn para a rede social.
A ideia do TikTok Resumes é que os usuários façam um vídeo currículo criativo e autêntico, e encaminhe o material pela plataforma para as empresas cadastradas com oportunidades abertas. A sacada é deixar os processos seletivos mais adequados ao comportamento da nova geração e a forma como ela se comunica.
Ainda, o uso da hashtag #tiktokresumes vai permitir assistir os vídeos de outros usuários que também estão “on” no mercado de trabalho.
Para quem o TikTok Resumes foi feito?
O TiKTok Resumes está sendo desenvolvido para conectar a geração Z com oportunidades de trabalho de grandes empresas e com conteúdos sobre carreira profissional que falem a língua dos jovens.
Por outro lado, tem tudo para se tornar mais uma ferramenta dos processos de recrutamento e seleção das empresas é um importante apoio para o time de RH encontrar os novos talentos.
Em quais países já está disponível?
Antes de sair logo gravando vídeos ou inscrevendo a empresa na plataforma, saiba que o recurso ainda está em fase de testes. Atualmente, está disponível para algumas empresas dos Estados Unidos. Entraram nesta onda de testes grandes nomes, como Spotify, e outras empresas que começaram a migrar do LinkedIn para o TikTok para encontrar novos profissionais.
Quando chega no Brasil?
Precisamos ser sinceros. Ainda não há uma previsão de quando a novidade vai chegar no Brasil e no restante do mundo, mas tudo indica que o TikTok está focado neste novo recurso, conta com empresas grandes e parceiras para testar a ferramenta e em breve disponibilizar mais uma forma de aproximar profissionais do mercado de trabalho.
Para fechar, ficou a “pulga atrás da orelha”: será que o LinkedIn vai ser desbancado? O currículo em arquivo de texto vai morrer? Calma! Todos os recursos ainda são válidos e podem ser complementares.
É importante seguir acompanhando as novidades sem deixar de atualizar seu portfólio, Linkedin ou qualquer outro recurso usado para se candidatar às vagas de emprego.
Aproveite e siga com a leitura aqui no blog com o texto “Perfil campeão: as melhores dicas para LinkedIn.
As 5 melhores ferramentas scrum para profissionais de TI
As metodologias ágeis já fazem parte do dia a dia dos profissionais de TI, certo? Com elas, muitos métodos são aplicados para ajudar a gerenciar tarefas, acompanhar metas, produtividade e cumprir os prazos de entrega.
Scrum, Lean, Kanban e Smart são exemplos de metodologias bastante conhecidas para isso, por mais uma pesquisa feita no Brasil indique algumas limitações percebidas pelos profissionais quando o assunto é metodologias ágeis.
A verdade é que estamos caminhando para um cenário mais inovador e ter ferramentas e habilidades para promover este cenário faz a diferença.
Neste post, vamos listar as melhores ferramentas scrum, uma das metodologias ágeis favoritas dos times de TI. Acompanhe!
Mas antes, o que é scrum?
É um método aplicado para a gestão ágil de projetos. A ideia do scrum é que o projeto de TI seja dividido em ciclos de atividades, reuniões e alinhamentos com foco na agilidade.
Assim, a metodologia scrum é apoiada em 3 pilares:
- Transparência: informações e documentos ficam de fácil acesso para todo o time.
- Inspeção: é essencial verificar se o processo está correto e andando conforme o previsto. No scrum, essa verificação pode acontecer na Daily Scrum.
- Adaptação: logo após a inspeção, tarefas, atividades e ações são direcionadas para dar andamento ao que foi tratado e planejado.
Ainda, o scrum utiliza alguns termos bastante conhecidos no mundo da tecnologia para determinar fases e ações importantes, como:
- Sprints: são os ciclos de cada projeto, que costumam ser mensais ou quinzenais.
- Daily Scrum: é como é chamada a reunião diária para acompanhamento do projeto.
- Sprint Planning Meeting: são reuniões que acontecem a cada sprint com foco no planejamento.
Quais as melhores ferramentas scrum?
Com a popularidade das metodologias ágeis em todos os setores, diversos aplicativos e ferramentas scrum foram desenvolvidos. Alguns deles apresentam versões gratuitas e bastante eficientes.
Também, para quem precisa fazer a gestão de grandes projetos, as versões pagas costumam entregar visões para analisar dados importantes, como a produtividade do profissional, identificar melhoria nos fluxos de trabalho e direcionar a atenção para as tarefas prioritárias.
Veja as principais ferramentas scrum usadas atualmente:
1. Asana
É uma plataforma que permite criar projetos, adicionar atividade para diferentes participantes e monitorar todas as tarefas em andamento, estáticas, prioritárias ou não e em que etapa cada uma delas está.
Além disso, o Asana é intuitivo, fácil de gerenciar e tem versão gratuita.
2. Trello
Talvez seja uma das ferramentas mais conhecidas para fazer a gestão de projetos ágeis. Com o Trello, você desenvolve quadros, listas, cartões, checklists e consegue anexar documentos e linkar com o Google Drive ou Dropbox, por exemplo.
3. YouTrack
Talvez o YouTrack seja uma das ferramentas mais focadas em scrum. Isso porque é possível reproduzir os sprints e fluxos de trabalho na plataforma.
Para quem é líder de projetos, é possível acompanhar a produtividade do time, emitir relatórios e fazer melhorias constantes com as informações levantadas, sempre com olhar para a agilidade dos processos.
4. PangoScrum
O foco no scrum está no nome! A plataforma PangoScrum é bem focada nas etapas e atividades da metodologia, possibilitando o planejamento de sprints, agendamento da daily scrum, além de organizar todas as tarefas do projeto, cronograma e direcionar as atividades para os participantes.
5. Slack
Não é bem uma ferramenta scrum, mas é tão relevante quanto. O slack é um aplicativo para apoiar a comunicação do time. Ele possibilita criar grupos por temas e assim, direcionar a conversa dos participantes, centralizando em um canal todas as conversas e trocas de informação que acontecem sobre o assunto.
Uma dica super importante para quem tem interesse em usar ferramentas scrum é que você não precisa ser gestor, líder ou ter um cargo de coordenação para organizar suas tarefas e acompanhar o desenvolvimento dos projetos.
Desenvolva suas habilidades e fique de olho nas tendências. Siga com a leitura do post sobre a Pesquisa Anual da FGVcia.
Grasshopper: app da Google para aprender programação
Que a Google é um exemplo de empresa inovadora, não temos dúvida. O buscador da internet agrupa inúmeros serviços e projetos para melhorar a experiência dos usuários a todo o momento.
Além disso, a Google tem iniciativas para estimular o aprendizado, um exemplo disso é o Grasshopper, o app da gigante da web que ensina noções básicas de programação.
Ficou curioso? Conheça o Grasshopper, como funciona e o que esperar do aplicativo.
O que é o Grasshopper?
O Grasshopper é um aplicativo gratuito que ensina qualquer pessoa a programar. Através de lições interativas e divertidas, desenvolvidas em JavaScript, os usuários aprendem os fundamentos da programação, a fazer animações, automações e sites.
É interessante destacar que o app não é uma novidade. Ele foi lançado em 2018, porém, a versão em português foi disponibilizada em 2012, chegando aos brasileiros recentemente.
Qual o objetivo da Google com o app?
A ideia do app é dar acesso à informação e ao conhecimento para as pessoas com interesse em começar a codificar. Para isso, o Grasshopper usa a codificação de jogos e desafios divertidos como estratégia para passar os ensinamentos e ajudar as pessoas a ter contato com o desenvolvimento de softwares.
Para quem ele foi feito?
Saber programar está virando uma habilidade transversal e de interesse de muitas pessoas, além dos futuros desenvolvedores. Tanto que muitas escolas atentas às principais tendências oferecem disciplinas relacionadas ao mundo da programação logo nos primeiros anos de ensino da criança.
Incentivar o contato com as principais linguagens de programação e ter noções básicas para codificar são skills do futuro que já podem ser percebidas no mercado.
Neste contexto, o Grasshopper foi desenvolvido para adultos iniciantes neste meio. Ele foi pensado para ensinar novas habilidades e estimular qualquer pessoa a programar.
Como funciona o Grasshopper?
Como a maioria dos serviços da Google, o Grasshopper é bem intuitivo. Para fazer o cadastro, basta fazer login com a sua conta do Google. Ao acessar a plataforma, é possível ver todos os cursos disponíveis.
Os cursos são liberados conforme o usuário completa os módulos mais básicos. Por isso, o primeiro curso disponível é chamado de “Fundamentos”. O objetivo desta primeira etapa é ensinar sobre funções, variáveis, controle de fluxo de código, e outros conceitos que servem como base para começar a programar.
Módulos do Grasshopper
A primeira parte do Grasshopper é focada nos módulos “fundamentos”, “animações”, “automação” e “introdução à entrevista”. Na sequência, a plataforma disponibiliza aulas de introdução ao desenvolvimento da Web. Os módulos são:
- Fundamentos
- Fundamentos II
- Introdução à Entrevista
- Animações I
- Animações II
- Métodos de array
- Usando um editor de código
Glossário
Para apoiar a jornada de quem está entrando no universo dos códigos e linguagens, o app disponibiliza um glossário com os principais termos utilizados no meio da programação.
Ainda, os termos são linkados nos módulos que fazem referência a eles, o que facilita a consulta do significado enquanto o usuário acompanha os ensinamentos.
O que esperar do Grasshopper?
Para conduzir os usuários no mundo da programação, o aplicativo usa a linguagem JavaScript. A popularidade e aceitação dessa linguagem foram decisivas para a equipe da Google apostar nela para transmitir os ensinamentos aos iniciantes.
Mesmo utilizando exclusivamente a JavaScript como padrão, a equipe do aplicativo reforça que os ensinamentos também são aplicáveis em outras linguagens.
Logo, a plataforma foca muito mais em aprofundar conhecimentos básicos de programação e conceitos estruturais para codificar. Por isso, o app não tem planos de trabalhar outras linguagens (ao menos neste momento).
Foco no ensino
É possível perceber que o principal objetivo do Grasshopper é educar e levar conhecimento de fácil acesso para desenvolver novas habilidades. De maneira divertida e intuitiva, o aplicativo se propõe a ajudar qualquer pessoa que deseja aprender noções básicas de programação.
Vale destacar que saber programar é uma característica que deve ser incentivada em todos os profissionais, e não se limita àqueles que desejam seguir carreira no mercado de tecnologia.
Gostou da novidade? Indique o Grasshopper para aquelas pessoas que se interessam em aprender novas habilidades e a ter noções básicas para desenvolver códigos de programação.
Para ficar por dentro de outros temas do mundo da tecnologia, siga o nosso perfil no Instagram e acompanhe tendências, pesquisas e outros assuntos relevantes do setor de tecnologia.
Perfil campeão: as melhores dicas para LinkedIn
O LinkedIn é a plataforma de networking mais conhecida mundialmente. A proposta de conectar profissionais com empresas cria um ecossistema interessante para ficar por dentro das novidades de qualquer mercado.
Para quem trabalha com tecnologia, a rede é igualmente útil e relevante. Por isso, é interessante manter um perfil atualizado e disponível para interações com colegas, gestores, novas vagas e conteúdo focado na sua área de atuação.
Quer conhecer dicas para LinkedIn direcionadas aos “devs” e outras especialidades de tecnologia? Vem com a gente conferir.
Por que ter um perfil no LinkedIn é importante?
Simples! Lá na plataforma há um universo de profissionais, empresas, recrutadores e muita gente que movimenta o mercado de tecnologia. São mais de 46 milhões de usuários só no Brasil.
Diariamente, são publicados artigos, vagas, novidades, experiências e informações que podem acrescentar na vida profissional de muitas pessoas.
Além disso, ter um perfil no LinkedIn agrega certa credibilidade profissional. Para quem está procurando vagas, é uma excelente forma de mostrar suas habilidades, soft skills, certificações, vivências, cursos e interesses. Esta questão ganha mais importância em tempos que o anywhere office é uma tendência e as relações de trabalho ficam cada vez mais estruturadas no meio digital e a distância.
Pesquisa Opinion Box
Para complementar a importância de ter um perfil na plataforma, acompanhe a pesquisa feita pela empresa brasileira Opinion Box. Ela analisou o comportamento dos usuários do LinkedIn no Brasil e constatou que:
- 61% afirmam usam a rede para procurar vagas
- 51% para ler os artigos
- 48% para ver as publicações no feed 48%
- 46% para curtir os conteúdos de interesse
Como atualizar o perfil e quando?
Se você já tem uma conta na plataforma, ótimo! Caso ainda não tenha, pode fazer de forma mais rápida acessando pela sua conta do Google.
Depois disso, atualize o perfil com suas informações, e preste atenção em alguns detalhes, como:
Tenha uma foto de perfil profissional
Evidentemente, você não precisa usar fotos de terno, com os braços cruzados e alta produção. Mas suas fotos durante as últimas férias, na praia ou no churrasco dos amigos não são as mais adequadas.
Aposte em fotos que mostrem o seu rosto, que tenham naturalidade e demonstrem a sua personalidade profissional.
Capriche no título
Cada perfil do LinkedIn tem um espaço para o título. Nele, o usuário coloca a sua descrição em 120 caracteres. É legal saber que pode ser preenchido de forma automática com a atividade/cargo atual ou personalizado, conforme o objetivo de cada profissional.
Como exemplo, se você é desenvolvedor da Lisa IT, ao fazer seu perfil vai aparecer seu nome e logo abaixo “Software developer - Lisa IT”.
Alguns profissionais preferem destacar suas qualificações no título, e personalizam este campo. Tudo depende do objetivo do usuário.
Como os recrutadores pesquisam?
Não esqueça das palavras-chave. Quem busca por novas vagas amplia suas oportunidades de ser encontrado por recrutadores ao usar no título os termos buscados por quem faz os processos de seleção.
Como exemplo, se você trabalha com experiência do usuário e os recrutadores costumam buscar por “UX design”, inclua esse termo no seu título.
Mantenha o perfil atualizado
Muitas pessoas não conseguem perceber as oportunidades para atualizar o perfil, e essa é uma dica de LinkedIn importante. Ao manter suas informações atualizadas, você aparece com mais frequência no feed, amplia suas conexões, mostra seu interesse, e faz seu perfil ser mais reconhecido.
Fez uma nova certificação? Atualizou os conhecimentos em uma determinada ferramenta? Participou de eventos focados nas suas habilidades? Então, alimente seu perfil e publique as novas conquistas na plataforma.
Siga seus interesses profissionais
Aproveite a rede profissional e siga empresas que te inspiram, tenha afinidade, interesse profissional e sejam relevantes em acompanhar os conteúdos.
Ainda, colegas e profissionais da área são sempre bem-vindos para fortalecer o networking. Palestrantes, empresários e pessoas que possam contribuir com sua carreira profissional também são perfis recomendados para seguir.
Quais as dicas para LinkedIn mais estratégicas?
- Experiências: descreva detalhes das suas vivências profissionais de forma clara, resumida e com termos que sejam de interesse dos recrutadores.
- Força do perfil: ao acessar a conta, há um “medidor” de força do perfil, ou seja, um indicador que sinaliza o quão interessante e vendedora está a página do usuário. Algumas dicas para aumentar a força do perfil é completar todas as informações e publicar/interagir com conteúdos relevantes.
- Alerta de vagas: a ferramenta possibilita pesquisar oportunidades de trabalho e ainda criar alertas de novas vagas que combinam com o seu perfil. Assim, você recebe um aviso sobre a oportunidade.
- Personalize sua url: da mesma forma como nos sites, você pode personalizar a sua url do seu perfil no LinkedIn. Use seu nome, especialidade ou termo importante e relacionado com as suas atividades. Além de deixar mais amigável, pode favorecer na hora da busca feita pelos recrutadores.
Como aproveitar as oportunidades do LinkedIn?
Manter o perfil ativo é uma delas. Separe um momento da semana para ver seu feed, interagir, ler artigos de seu interesse e publicar seus conteúdos.
Ainda, a rede profissional possibilita que seus usuários assinem a versão premium para destacar o perfil e ter acesso a funcionalidades exclusivas da ferramenta.
Curtiu as dicas para LinkedIn? Você pode começar a pôr algumas delas em prática agora mesmo. Movimente o seu perfil e siga a Lisa IT na rede profissional. Acompanhe por lá a publicação de conteúdos focados no mercado de tecnologia, crie novas conexões e aproveite as oportunidades.
Descubra se vale a pena montar squads na sua equipe
A maioria das empresas é organizada por setores focados em uma determinada área, com profissionais da mesma formação e conhecimento, como o time de TI, constituído por desenvolvedores, analistas de sistemas, e outras especialidades do meio da tecnologia.
Com a chegada das metodologias ágeis, novos modelos surgiram com o foco em aumentar a capacidade de resposta e da produtividade. Um deles é chamado de modelo squad, organizado com profissionais de diferentes áreas.
Entenda o que é e se vale a pena montar squads na sua equipe.
O que são squads?
A tradução de squads é “esquadrões”, o que ajuda a entender como funciona o modelo. Na prática, squad é uma equipe multifuncional, ou seja, formada por profissionais com diferentes conhecimentos, autogerenciada e focada em um determinado projeto.
Amplamente conhecidos e aplicados em startups, os squads são feitos com equipes pequenas, de até 8 colaboradores.
Também contam com um líder de projeto para orquestrar as iniciativas do grupo. Desta forma, é mais fácil manter o foco nas atividades, sem dispersões e com produtividade.
Exemplo de squad
Imagine que sua empresa tem uma loja online e precisa tomar decisões rápidas para não impactar negativamente na experiência do usuário.
Neste caso, um squad formado por desenvolvedores, atendimento e marketing pode ajudar a manter um time de olho nas demandas do e-commerce e responder com alta performance as oportunidades e desafios que aparecem diariamente.
Spotify na vanguarda dos squads
A plataforma de streaming de música é um dos cases mais conhecidos sobre a organização de squads. O Spotify foi uma das primeiras empresas a implementar o modelo, e compartilhou detalhadamente em vídeos que inspiram, cheios de exemplos e dicas para colocar em prática.
Qual a relação com as metodologias ágeis?
O modelo squad órbita no universo da cultura ágil. Isso porque a ideia de formar equipes multidisciplinares faz parte das principais metodologias e processos da cultura.
As metodologias ágeis acreditam em um planejamento que se adapta conforme as oportunidades, times que fazem a sua própria gestão e organizados com diferentes profissionais. Além disso, apostam em ações que façam a empresa evoluir, além de melhorar. Este cenário é perfeito para formar squads.
Quais os benefícios de montar squads?
- Integração entre os colaboradores.
- Independência e autogestão.
- Oportunidade de direcionar rapidamente as decisões.
- Agilidade nas respostas.
- Aumento da produtividade.
- Motivação da equipe pelo envolvimento mais próximo.
- Desenvolvimento das habilidades pela colaboração que vai além das funções.
- Estímulo a uma visão 360° da empresa.
Quando vale a pena formar squads?
Qualquer projeto estratégico que envolva a atenção de diferentes setores pode ganhar tração ao ter um squad bem organizado.
Para o setor de TI, a proposta funciona muito bem. Afinal, a demanda por soluções tecnológicas é levantada por toda a empresa, seja o time comercial que precisa de um sistema com integrações específicas, o RH que demanda banco de dados enriquecidos por diferentes fontes, e todos os demais setores.
Squads com o time de TI
Para o setor de tecnologia propor uma entrega que atenda as áreas da empresa, é importante ter acesso às regras do negócio, saber como as tarefas acontecem no dia a dia, os fluxos, e para isso, outros conhecimentos precisam ser incorporados no projeto.
Ao montar um squad, é possível testar rapidamente as alternativas, adaptar o planejamento conforme os aprendizados e potencializar as entregas.
O que esperar das equipes squads?
Agilidade, autogestão e produtividade são as características mais perceptíveis no modelo de squad. A sinergia entre os profissionais e a motivação são impulsionadas pela interação mais próxima, rápida e pelas conquistas dos projetos.
O papel do líder no modelo squad
Por mais que sejam autogerenciáveis, os squads precisam de um líder de projeto para fazer as tarefas evoluírem conforme os prazos, acionar as pessoas envolvidas e manter todos os profissionais na mesma direção.
Somado a isso, o líder estimula a colaboração, o alinhamento e a interação do squad com as demais equipes e objetivos da empresa.
3 dicas para organizar squads na sua equipe
1. Organize a estrutura
Por mais que a ideia seja de ser um time de autogestão, há outras iniciativas que precisam ser consideradas para que o trabalho da equipe esteja alinhado com o objetivo da empresa.
Por isso, existem níveis para estruturar a comunicação e fluxo de trabalho dos squads, chamados de:
- Chapters: grupo formado por profissionais do mesmo setor, que fazem a mesma função em squads diferentes. A proposta é manter colaboradores com os mesmos conhecimentos em contato para promover a troca de informações, cases de sucesso e outros aprendizados.
- Tribes: são grupos formados por squads que trabalham com o mesmo foco, ou com objetivos similares. Assim, a ideia é que eles troquem experiências com o intuito de otimizar esforços e evitar retrabalhos na empresa.
- Guilds: são grupos transversais, formados por profissionais de qualquer squad com interesse em um determinado assunto. Os guilds têm como objetivo promover a troca de experiência e aprendizado entre eles.
2. Mapeie as habilidades e competências
Para escolher quem vai compor o squad de um determinado projeto, é importante avaliar quais as skills necessárias para fazer o trabalho acontecer.
Por isso, a dica é mapear em quais frentes o projeto vai impactar, quais os setores precisam estar envolvidos e as habilidades do time disponível.
3. Defina o objetivo e as responsabilidades
Explique o objetivo do trabalho para engajar, estimular e motivar os funcionários envolvidos. Assim, é fundamental explicar a proposta, tanto para eles quanto para a empresa de forma geral.
Esclarecer como o squad vai permear a estrutura, assim como abrir as expectativas da atuação de cada colaborador são dicas que precisam ser consideradas. Desta forma, o time se sente mais à vontade para fazer autogestão, testar e propor soluções.
Os squads estão alinhados com as metodologias que têm a inovação como fio condutor e com a tendência de aumento em investimentos na área da tecnologia, identificada em inúmeras análises, como na Pesquisa Anual da FGVcia.
Você já conferiu os resultados deste levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas? Siga a leitura aqui no blog e confira o post “TI no Brasil: Pesquisa Anual da FGVcia indica tendências”.
Hunting em RH: saiba como funciona e dicas para aplicar
Uma das práticas mais utilizadas pelo RH é divulgar vagas e aguardar o retorno dos candidatos interessados. E quando a técnica inverte? Na área de TI, o hunting em RH é uma das soluções para apoiar a missão de encontrar profissionais disputados em meio a tantas oportunidades.
Entenda como funciona e dicas para aproveitar a abordagem na empresa.
O que é hunting em RH?
Traduzindo do inglês, hunting significa “caçando”. No universo do RH, é a técnica de procurar um perfil específico de profissional para ocupar uma determinada vaga. Geralmente, é um processo escolhido pelas empresas que buscam pessoas para cargos estratégicos ou com dificuldade de contratação.
Falando nisso, sabemos que o mercado de TI está aquecido, e com ele inúmeras vagas abertas e oportunidades nos quatro cantos do mundo para desenvolvedores e outras especialidades do setor.
É por isso que apostar no hunting para selecionar a equipe de tecnologia da empresa pode ser uma excelente sacada para agilizar as contratações e formar o “dream team” da TI.
Como é o processo de hunting?
A ideia é fazer um recrutamento ativo para encontrar o profissional ideal. Por isso, é comum que as empresas contratem serviços especializados de hunting, que já contam com ferramentas para mapear e encontrar a pessoa certa, como um bom networking.
Para isso, a empresa traça o perfil e vai à caça dos possíveis candidatos. Nestes casos, a abordagem costuma ser mais direta, ativa, mas deve ser cautelosa.
Veja algumas técnicas de hunting aplicadas ou usadas como ferramenta para garimpar os melhores do mercado.
Técnicas de hunting
- Bons contatos e um networking atualizado.
- Foco no segmento de atuação da vaga.
- Plataformas online com objetivo profissional, como o LinkedIn e sites de recrutamento segmentado.
- Proposta competitiva.
- Conhecimento de mercado.
- Abordagem com cautela, mas direta.
- Saber detalhes do perfil que a empresa busca.
- Deu match? A ideia é que o candidato combine com a empresa.
- Avaliação das competências e soft skills.
- Uso de dados, big data e recrutamento preditivo.
Para quem o hunting se destina?
A “caça” aos profissionais pode ser usado pelo RH e por empresas focadas em recrutamento e seleção.
Ainda, há o movimento contrário: profissionais que contratam headhunters para ajudá-los a encontrar as melhores oportunidades. O serviço de headhunter foi relatado no Desafio de Carreira da Revista Forbes, e vale a pena a leitura.
Quais os benefícios do hunting para o RH da empresa?
- Contratações certeiras.
- Agilidade na seleção.
- Capacidade de negociação.
- Abordagem ativa.
- Otimização dos processos de RH.
- Preenchimento de vagas estratégicas.
Qual a diferença entre Search e Hunting?
Se você lembra do início deste post, sabe que abrimos nossa conversa por aqui trazendo uma das práticas mais usadas pelo RH para recrutar e selecionar candidatos. O método convencional de definir o perfil, abrir uma vaga e aguardar os candidatos é conhecida como search.
Assim, fica evidente a diferença, certo? Enquanto o hunting tem uma postura ativa e vai atrás do profissional, a search é uma abordagem que segue o outro caminho e faz estratégias para que os profissionais certos encontrem a vaga disponível.
E qual vale mais a pena?
Depende do objetivo. Quanto ao investimento, as duas estratégias de recrutamento precisam de um empurrãozinho para ter sucesso, desde divulgar vagas, no caso do “search”, até contratar uma empresa especializada para encontrar o melhor profissional.
Quem opta pelo hunting, geralmente precisa ocupar vagas mais estratégicas, ou aquelas que há poucos profissionais no mercado.
Assim, é preciso avaliar a oferta, o nível dos profissionais e foco que a empresa quer dar para a oportunidade aberta.
Hunting em RH: 5 dicas para não ter erro
Vamos ser sinceros! O mercado de tecnologia está cada vez mais específico, mais competitivo, e para quem trabalha no time de RH, cada vaga aberta se torna um desafio.
Por isso, é válido considerar o hunting como uma técnica para otimizar o processo de recrutamento e seleção dos “Devs”.
Anote as dicas para começar a colocar em prática:
- Procure por empresa ou parceiro especializado em TI para caçar os talentos da sua empresa
- Descreva em detalhe muito bem o perfil da vaga.
- Não deixe as habilidades interpessoais de lado. Aponte skills importantes.
- Confie no profissional e nos seus critérios de avaliação.
- Garanta transparência em todo o processo, para todos os envolvidos no recrutamento.
Para encerrar, é legal destacar que empresas como a Lisa IT oferecem uma variedade de métodos e estratégias para recrutar e selecionar os profissionais certos. O serviço de hunting em RH é um deles.
Quer saber mais sobre esta e outras soluções? Visite o site da Lisa IT e conheça todas as modalidades para formar equipes de tecnologia, do jeito que sua empresa precisa.
Onboarding digital: estratégias para o time de RH
O onboarding digital é um dos reflexos do trabalho remoto e da transformação digital. A conhecida tarefa do RH de integrar novos colaboradores foi adaptada para o cenário de pessoas a distância, e novas estratégias utilizadas para recepcionar os integrantes.
Num mundo em que os candidatos são entrevistados de casa e a trajetória na empresa já começa online, faz todo o sentido ter o processo de onboarding preparado para contratações remotas.
Neste post, veja estratégias e dicas para o onboarding digital da sua empresa.
O que é onboarding digital?
Tudo indica que a onda do home office veio para ficar, e com ela, a mudança de processos importantes da empresa, como a integração dos novos funcionários, chamada de onboarding.
Com isso, a imersão que a equipe de RH faz com quem ingressa para trabalhar no time precisou ser repensada e adaptada para meio online, surgindo assim o onboarding digital.
Afinal, antes de gerenciar a equipe em home office, é preciso fazer a contratação remotamente.
Como organizar o onboarding digital?
Para organizar o onboarding digital, é importante que todos os setores da empresa que estejam envolvidos nesta etapa estejam alinhados para que o processo de integração tenha um fluxo e esteja adaptado para isso.
Neste sentido, é interessante pensar no onboarding digital em etapas. Uma sugestão é dividir as abordagens em pré-onboarding, o primeiro dia do colaborador, a primeira semana e o primeiro mês de contratação.
Pré-onboarding
A expectativa, tanto do funcionário quanto da empresa, está a mil nesta primeira fase que antecede o onboarding, que é fundamental para ele acontecer. Diante disso, deixe tudo pronto para o momento de receber oficialmente o profissional.
É no pré-onboarding que o time de RH providencia a documentação de admissão, os equipamentos de trabalho para o contratado e garante que ele esteja com acessos aos sistemas e plataformas da empresa para começar suas atividades e orientações importantes para dar o start.
Acolhimento nas boas-vindas
Que tal um material de boas-vindas? Muitas empresas enviam kits institucionais para os novatos do time, com garrafinha de água, fone, caneta, papelaria, etc. A ação ajuda a integrar, fazer com que o colaborador se sinta parte e crie uma sinergia com a empresa. O Nubank fez uma ação este ano para receber seus novos “Nubanker” cheia de mimos. Veja e se inspire.
Outra sacada que faz a diferença no acolhimento do novo profissional é elencar previamente um colega do time para ser referência nos primeiros dias. Assim, o novato terá alguém que estará disponível para ajudar, tirar dúvidas e nortear nos primeiros dias de trabalho.
O dia do onboarding
Chegou o grande dia! Para receber o novo profissional, a equipe de RH deve ter uma pessoa para conduzir o funcionário em reuniões e explicar como vai acontecer o onboarding digital.
A dica é começar com uma reunião online para dar boas-vindas, apresentar a empresa, seus princípios norteadores, a cultura, mostrar a estrutura em vídeos ou tours online, explicar questões básicas da rotina que sejam pertinentes e tirar dúvidas.
Após situar o funcionário no universo da empresa, organize a apresentação dele para a equipe. Neste momento é legal aproveitar para explicar como funciona o fluxo de trabalho, com quem ele vai trabalhar com proximidade e apresentar o time.
Onboarding: primeira semana
Claro que o contato com o novo colaborador vai ser constante nos primeiros dias, mas é interessante deixar mapeado uma breve checagem se tudo está fluindo bem. Confirme se os acessos estão funcionando, se há alguma dificuldade ou algum processo “travado”.
Se a equipe trabalha com alguma plataforma específica, é importante explicar como funciona e a importância dela. Para quem já trabalha no time pode parecer óbvio, mas para quem está chegando, muitas vezes não é.
Onde a empresa quer chegar
Aproveite para mostrar materiais complementares da empresa, como os produtos e serviços oferecidos (por mais que ele não trabalhe no time de vendas), premiações conquistadas, projetos que estão por vir, enfim.
Apresente as iniciativas importantes e que sejam relevantes para o novo colaborador ter no seu radar. Mostre para que lado a empresa está caminhando.
Onboarding: primeiro mês
Ao completar 30 dias na empresa, o colaborador já vai estar mais habituado e por dentro dos projetos e intenções. Por isso, é válido incluir a participação dele em reuniões, treinamentos, grupos de trabalho, etc.
Também, é importante ter um momento de alinhamento com o novo time. Faça uma conversa para entender se as entregas estão no caminho certo e se as expectativas de ambos os lados estão atendidas.
Dicas para o onboarding digital
Além dos passos para fazer um onboarding digital bem organizado, acompanhe algumas dicas que você pode implementar na hora de planejar o processo de integração dos novatos da sua empresa.
- Use sistemas de assinatura digital para assinar contratos e documentos importantes. Eles facilitam o processo de admissão online e têm reconhecimento legal.
- Compartilhe os contatos de pessoas importantes para a integração do novato no time. Apresente quem será seu colega referência, quem está à disposição no RH e do seu superior direto.
- Faça um cronograma com todos os passos e encaminhe para o novo colaborador. Agende as reuniões previamente e deixe ele ciente de como será o fluxo do onboarding digital.
- Otimize o processo de onboarding e escolha uma data do mês para recepcionar todos os novos colaboradores.
- Teste o fluxo do onboarding digital. Confira se as etapas estão em uma sequência interessante e se os recursos estão funcionando.
Dica extra: avalie o onboarding
Você pode ler todas as dicas para fazer um onboarding digital perfeito, mas é importante saber se ele atende a sua empresa. Por isso, crie ferramentas para avaliar se o processo está funcionando bem.
Pergunte se ficaram dúvidas para o novo colaborador, analise se ele está apresentando alguma questão recorrente, pois pode ser falta da informação correta.
Por fim, o onboarding digital é uma das inúmeras adaptações que o time de RH passou nestes últimos anos. Contratar profissionais em anywhere office já foi um desafio. Hoje, é uma questão do dia a dia, não é mesmo?
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Entenda a importância da compliance em TI
Algumas pessoas confundem a compliance em TI com segurança da informação. Para começar este texto, vamos deixar definido que a compliance é importante para manter as informações da empresa seguras, mas não é a mesma coisa.
Compliance em TI está mais conectado com a tarefa de adequar a empresa às leis e normas relacionadas com a tecnologia da informação.
Siga com a leitura deste post para compreender o conceito e a sua fundamental participação estratégica nas empresas.
O que é compliance em TI?
O termo é um desdobramento do verbo em inglês “to comply”, que significa "cumprir". No mundo corporativo, compliance é um conjunto de práticas cujo objetivo é assegurar que a empresa esteja cumprindo políticas (internas e externas), leis e normas conforme as regras impostas por poderes públicos, pelo mercado de atuação e internas.
No caso do setor de tecnologia, a compliance em TI garante que as atividades dos profissionais e as tomadas de decisão dos gestores vão estar de acordo com regulamentos, leis, normas e regras que impactam o setor.
O que é “estar em compliance”?
No mercado, é comum ouvir que a empresa está “em compliance”. Isso significa que ela está atendendo todas as exigências legais e normas para atuar de forma regular.
Você sabia que muitas delas contam com um setor específico de compliance ou squads? Além do time de TI, costumam participar colaboradores do jurídico e estratégicos da empresa. O principal objetivo é unir a expertise das áreas para verificar se os processos e as ações estão nas condições legais, e manter a importância de atuar conforme as regras sempre em pauta.
Qual a importância da compliance em TI?
Vamos usar um exemplo recente para falar sobre a importância da compliance em TI? Ano passado a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor e fez empresas se organizarem no tratamento das informações dos seus clientes.
As exigências da nova lei impactou muitos setores de diferentes formas, porém, em todos eles, foram necessárias adequações em sistemas e nos processos de armazenamento de dados. Tudo isso refletiu diretamente nos projetos de TI, que receberam novas orientações para atender às normas.
Sendo assim, a compliance em TI é uma das formas de acompanhar e implementar melhorias para atender novas diretrizes, como a LGPD.
O diferencial da compliance em TI
Ainda usando a LGDP como exemplo, na prática, a compliance em TI evita que a empresa receba multas ou penalidades. É preciso saber lidar com novas tecnologias, acessos, dados de clientes e informações estratégicas para manter a imagem da empresa idônea.
Outro diferencial é que o compliance em TI pode ser uma ferramenta de inovação, e agregar vantagens competitivas. Isso porque ao acompanhar mudanças e alinhamentos para atender as regras de mercado, é possível identificar melhorias e oportunidades para otimizar os processos internos.
Ainda, empresas que contam com iniciativas e setores de compliance demonstram o cuidado que dedicam para estarem em conformidade, reforçam a credibilidade e fortalecem o posicionamento de uma gestão transparente.
Compliance x Segurança da informação
No começo deste texto foi destacado que compliance em TI e segurança da informação são questões distintas. Sim! Porém, as duas frentes se complementam. A Compliance organiza e faz o levantamento das leis e normas que precisam ser atendidas, faz o “meio de campo” com órgãos regulatórios, enquanto a segurança da informação busca soluções para proteger as informações da empresa. Assim, manter a integridade dos dados e o ambiente seguro é uma força-tarefa que unifica os dois setores.
Quer ver mais exemplos de leis que impactam os processos de diferentes setores, e que exigiram adequações importantes nas empresas? Confira abaixo algumas delas.
- Lei n.º13.709/2018 — Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
- Lei n.º12.965/2014 — Marco Civil da Internet;
- Decreto n.º 7962/2013 — Regulamentação do comércio eletrônico.
- Lei nº 12.551/2011 — Regulamentação do Home Office e o teletrabalho.
- Lei nº 12.527/2011 — Lei de acesso à informação.
Qual o papel do gestor de TI na compliance de uma empresa?
O primeiro ponto de atenção que o gestor de TI precisa ter em mente é que o setor de tecnologia é um dos principais players para fazer com que a empresa esteja em compliance. Uma responsabilidade e tanto, não é mesmo?
Afinal de contas, a transformação digital vem mudando os processos corporativos, que estão cada vez mais digitalizados e utilizados em plataformas, bancos de dados, servidores e outras soluções tecnológicas.
Contudo, é importante saber que para manter a compliance, o trabalho é multidisciplinar. É interessante ter conhecimentos jurídicos, estratégicos e de recursos tecnológicos da empresa para sugerir o melhor caminho para adequá-la às regras.
Seja um multiplicador da compliance em TI
É pouco produtivo e arriscado ter muitas regras para seguir e não compartilhar as informações com quem tem pontos de contato importantes no processo. Por isso, as boas práticas da compliance em TI precisam ser divulgadas para o time.
Explicar a importância de manter o processo conforme as normas estabelecidas ajuda a manter a atenção nas tarefas e o olhar criterioso dos colaboradores.
E a sua empresa, está em compliance? O setor de TI está considerando as exigências legais e normativas? Bem, a compliance em TI, além de ser fundamental para as instituições, faz a diferença no direcionamento dos projetos de tecnologia. Fique esperto(a) a isso!
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TI no Brasil: Pesquisa Anual da FGVcia indica tendências
A 32ª edição da pesquisa anual do uso de TI do FGVcia - Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas - apresenta um panorama da tecnologia no país.
Assim, os dados levantados pela instituição mostram a relação do brasileiro com dispositivos digitais, investimentos feitos pelas empresas no setor, tendências e outros tópicos pertinentes para entender o mercado de TI no Brasil.
Bom, se o assunto é tecnologia, nós queremos saber, não é mesmo? Acompanhe os highlights da pesquisa.
Amostra da Pesquisa Anual do Uso de TI
A pesquisa teve seus dados coletados pelos alunos dos cursos de Tecnologia da Informação da FGV/EAESP. Este ano, foram 2.636 respostas válidas de empresas brasileiras e de capital privado em mais de 10.000 empresas pesquisadas.
Além de uma amostra considerável, 66% das 500 maiores empresas do Brasil participaram da pesquisa.
Principais tópicos da pesquisa sobre TI no Brasil
O documento mostra como está o uso de TI no Brasil pela quantidade de dispositivos digitais, o volume de vendas de dispositivos e TVs no Brasil e mundo, os investimentos das empresas em TI, e a análise de mercado de diferentes categorias de softwares.
Acompanhe os resultados:
2 dispositivos digitais por habitante
A pesquisa mostra que há 440 milhões de dispositivos digitais no Brasil, considerando computador, notebook, tablet e smartphone. Para contextualizar, o uso desses aparelhos se dá em ambiente doméstico e corporativo.
Mais de 200 milhões de computadores
Esse é o número de desktop, notebook e tablet que, segundo a pesquisa, tende a ser ultrapassado no fechamento de 2021. Fazendo as contas, são 9,4 computadores para cada 10 habitantes ou 94% per capita.
Mais de 1 smartphone por habitante
A informação não é totalmente nova, e o Brasil mantém a média. São 242 milhões de smartphones em uso no Brasil.
Cresce o investimento das empresas
Os recursos direcionados para o setor de tecnologia nas empresas cresceram neste último ano e representam 8,2% da receita.
Quando são comparados os diferentes segmentos, os bancos investem em torno de 11,7% da receita em tecnologia e merecem destaque por estarem acima da média. Já a indústria direciona cerca de 4,8% e o comércio investe 3,9%.
Custo anual de TI por usuário
A pesquisa apresenta os gastos e investimentos em TI divididos pelo número de funcionários das empresas para chegar no custo anual. Segundo a pesquisa, este ano o custo por usuário foi de R$48.000,00.
Mercado de softwares
Por motivos quase óbvios, o ZOOM apresentou o maior crescimento em participação de mercado, seguido pelo Google e Qlik.
Além disso, os sistemas integrados de gestão também foram muito solicitados, e as empresas Totvs e SAP estão em 33% do mercado cada uma, seguidas pela Oracle, com 11% da fatia, e outros softwares, com 23%.
Tendências para os próximos anos da TI no Brasil
Com base no cenário identificado pela pesquisa, algumas tendências para os próximos anos da TI no Brasil foram apresentadas. É muito interessante conferir os reflexos do comportamento “online” de 2020, o aquecimento do setor de tecnologia e o olhar estratégico das empresas.
Acompanhe as principais tendências:
- Um computador por pessoa: a expectativa é que o Brasil tenha 216 milhões de máquinas em uso para o mesmo número de habitantes entre 2022 e 2023.
- Videoconferência: foi a categoria que mais cresceu, e fez o ZOOM estar presente em 40% das empresas. Com o novo formato de trabalho, a tendência é de seguir em crescimento.
- Mais investimento: outra tendência é que esse o percentual de crescimento dos recursos em TI pelas empresas alcance 9% nos próximos anos, se a economia colaborar.
- Principais projetos de TI: o relatório indica que Inteligência Analítica (Analytics) e “o novo” ERP (Migração, Implementação e Integração) serão o foco de trabalho dos setores de TI nas empresas. Ainda, projetos de governança de TI, inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e migração para a nuvem estão entre aqueles com que vão receber atenção e investimento.
- Transformação digital como foco: a análise anual ainda destaca que as empresas têm como foco o alinhamento estratégico e a transformação digital. Esta última abre possibilidades interessantes para quem atua no mercado de tecnologia.
- Novos talentos: quando analisadas as grandes empresas, a pesquisa identifica que há uma tendência de escassez de profissionais, o que vai movimentar ainda mais o mercado e a procura por novos talentos para os times. Uma oportunidade incrível para profissionais bem qualificados.
A Pesquisa Anual do Uso de TI é rica em informações estratégicas para quem acompanha o mercado de tecnologia. Se você é profissional da área, aproveite as oportunidades que estão por vir, identificadas no relatório.
Perceba que as tendências mostram intenção de investimento, procura por novos talentos e foco na transformação digital, o combo ideal para desenvolver a carreira profissional no setor.
Falando em carreira, siga com a leitura aqui no blog e confira o conteúdo sobre salários de TI 2021 para saber mais notícias e informações sobre TI no Brasil.